Confesso que ,como grande apreciadora de filmes de terror,quando vi o trailer fiquei deveras interessada em ver o filme.Tive oportunidade de o ver antes de estrear nos cinemas (são as maravilhas da Internet) e lá me instalei no sofá à espera dos tão aguardados sobressaltos.
Este remake do "Dawn of the Dead" (1979) começa com Ana (Sarah Polley) uma enfermeira que a meio da noite vê a sua jovem vizinha ,cheia de sangue e completamente desvairada,atirar-se radicalmente para cima do seu namorado mordendo-o furiosamente.Ana descobre então que eles se transformaram em mortos vivos e foge para a rua,onde para sua surpresa o pandemónio está instalado com esta epidemia a alastrar-se a olhos vistos.Cruza-se com um policia e outros fugitivos ,albergando-se todos num centro comercial.
A partir deste posto de controlo,aos poucos apercebem-se do fim da humanidade e da sua incapacidade de fazer algo,a não ser defenderem-se e irem matando uns e outros que vão sendo infectados.
Nas primeiras partes do filme lembrei-me logo do "28 dias depois" ,outro filme sobre o fim da civilização devido a uma epidemia ,embora "o Renascer dos mortos " até que dá para rir dada alguma exuberância nas cenas.
Um filme que de terror não tem praticamente nada,a não ser montes de sangue,vísceras ,caras desfiguradas,coisas desse género que não aquecem nem arrefecem.Notamos no filme algumas críticas à sociedade consumista,porque vemos no centro uma rapariga que apesar das aflições porque está a passar anda a experimentar roupa.
Temos também alguns bons efeitos especiais tais como a morte dos zombies que é retratada com bastante realidade desde atropelamentos em massa,destruição craniana e o melhor jogo de que dispunham no centro comercial;tiro ao alvo,adivinhem qual era o alvo..claro,os zombies mauzões.
Os actores representam medianamente ,não tendo contudo grande margem de manobra,já que o seu argumento a mais não deixa,eles estão ali para constituírem carne para canhão.
Em suma,um filme que até pode ser considerado cómico para os menos sensíveis,pois de terror ...nem vê-lo.
Senti-me um pouco defraudada .
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