quarta-feira, 1 de abril de 2009

Páginas de liberdade


Confesso que nunca tinha ouvido falar deste filme até ao dia em que me emprestaram o DVD, curiosamente quem me o emprestou nem o viu. Um filme injustiçado já que apesar de não ter tido a merecida divulgação (pelo menos no que percebi) é excelente...

Num tempo em que a educação é tão mal falada tanto a nível de alunos como professores , encontramos nesta história, baseada numa história verídica relatada no best seller "The Freedom Writers Diary", uma excelente inspiração.

Erin (Hilary Swank) é uma jovem e inexperiente professora de Inglês cheia de vontade de mudar o mundo, mas vê as suas intenções dilaceradas quando é colocada a leccionar uma turma problemática constituída por elementos de gangues e pior, a escola não lhes dá nenhum valor nem condições para trabalhar.

À primeira vista lembrei-me logo de "Mentes Perigosas" sobre a mesma temática, muito similar e também muito bom.

Erin já que não consegue cativar a atenção dos alunos tenta desenvolver novas actividades para os estimular, incita-os a escreverem as suas experiências como se fosse um diário, leva-os a conhecer novos locais (com o dinheiro que consegue em 2 part-times, já que a escola não apoia estas actividades) e principalmente através da leitura do “O diário de Anne Frank”, os jovens começam a adquirir a tolerância racial que tanto lhes faltava e a descobrir as atrocidades do mundo além do seus bairros problemáticos e querem seguir novas vidas.

Um filme violento, mas ao mesmo tempo comovente que educa os espectadores. Conta com excelentes representações; além de Hilary Swank temos também a participação de Patrick Dempsey e da estrela de música Mário.

Sem dúvida uma história de força, persistência, coragem, educação e atenção, muita atenção às necessidades dos outros em vez de olharmos sempre para o nosso "umbigo".

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