Já é mais do que conhecido o meu fascínio por história vampirescas não perdendo por isso praticamente nenhum filme ou livro sobre esse assunto.
Vi o primeiro Blade com agrado já que fugia um pouco à tradicional história de vampiros e como temos de estar sempre de mente aberta... Esperei ansiosamente o regresso do "Day Walker" , uma adaptação de uma B.D. da Marvel, o único vampiro que suporta a luz do Sol. Nesta sequela Blade, procura e encontra o seu velho e único amigo Abraham, é então contactado pelos seus inimigos que lhe propõem uma aliança de forma a combaterem uma nova espécie de vampiros geneticamente alterada, aos quais o alho e a prata já não provocam efeitos nefastos. Aqui surgem as novidades, a constante inovação e novas tecnologias entram no mundo vampiresco , clonagem, seres alterados geneticamente,armas sofisticadas ,efeitos à matrix....
Existe uma grande quebra narrativa, raramente vemos um diálogo interessante, gostei particularmente de uma frase pelo seu sarcasmo, Blade pergunta ao advogado dos vampiros se ele é humano ao que ele responde "Humano? Eu não diria tanto, já que sou advogado"... Verdade seja dita ,este filme agrada devido à acção e ao seu trabalho visual, embora hajam cenas demasiado irreais para serem interessantes,chegam a ser cómicas...
A banda sonora constituída por Massive Atack, Ice Cube e Fatboy Slim ajuda aos grafismos e coreografias de jogo de plataformas. Algumas cenas são fascinantes tais como o mergulho na piscina de sangue (recorda-nos o lado tradicional do mundo vampiresco) e o por-do-sol. Guillermo del Toro consegue ,com algumas excepções,um trabalho visual bastante interessante .
É um filme com o seu quê de atractivo que foge à nossa tradicional imagem dos vampiros mas que agrada q.b.
Contudo acho-o mais fraco que o primeiro Blade, talvez por ter demasiada fantasia .
***
Sem comentários:
Enviar um comentário