terça-feira, 13 de maio de 2008

100 anos de solidão


Cem anos de solidão,foi escrito na década de 60 por Gabriel García Márquez, galardoado posteriormente(em 1982) com o prémio Nobel da literatura em, e foi publicado em 1967. Escrita no estilo realismo fantástico é uma obra que se tornou um ícone da literatura latino-americana , e não só.

Confesso que só à terceira, sim, dizem que "à terceira é de vez", tentativa é que li o livro até ao fim. Da primeira comecei a ler e perdi-me na história..desisti. Passados uns meses, como sou persistente, resolvi tentar ler novamente, como já estava dispersa nos inúmeros personagens, comecei do inicio, mas deixei-o a meio...
Agora finalmente, foi o "é agora ou nunca" e o truque é não o lerem quando vão dormir (como eu fazia) comecei-o a ler à tarde e embrenhei-me de tal forma na história rocambolesca e intriseca que o achei fascinante...

A narrativa passa-se em Macondo, uma cidade colombiana fictícia, onde acompanhamos um século de vida da família Buendia, onde os nome se vão repetindo (daí a minha perca inicial), as situações também numa "realidade" mágica e louca.

No meio de tantos filhos, netos , sobrinhos temos um rol de sentimentos onde o tópico é sempre a solidão , e é mesmo neste estado que temos de estar para ler o livro...sozinhos e embrenhados na leitura.
No seio da família Buendia temos fantasmas, loucura, incesto, revoluções e amor..muito amor, tudo numa viagem alucinante onde se mistura com uma tremenda espontaneadade a realidade com o imaginário.

Um mundo que caminha para a destruição e onde cada ser apenas quer encontrar a felicidade, seja de que forma for.
A frase no fim do livro descreve bem a sintese do mesmo "O primeiro Buendia está amarrado a uma árvore e o último a ser comido pelas formigas".

Um livro que nos faz pensar na nossa própria vida e na solidão que se econtra em cada um de nós.

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