quarta-feira, 19 de novembro de 2008

The Doors


O célebre lema de "sexo,drogas e rock and roll" aplica-se na perfeição a este filme que constitui uma boa biografia dos famosos Doors em especial o emblemático Jim Morrison.
Do excelente realizador Oliver Stone relembramos obras como:"Assassinos Natos","Nascido a 4 de Julho","Platoon - Os Bravos do Pelotão" entre outros...
Os actores Val Kilmer e Meg Ryan também estão excelentes principalmente Kilmer no papel de um dos mais (senão o mais) carismático músico da década de 60.

Revi este filme à relativamente pouco tempo porque a primeira vez que o vi ainda era uma teenager e, embora me tenha fascinado(dado a sua controvérsia e irreverência ), houve factos e situações que me escaparam talvez dado a sua complexidade.
Apesar dos 17 anos do filme,a sua actualidade mantém-se e é fascinante ver a soberba realização.A minha opinião favorável ,claro que também é influenciada pelo facto de eu gostar deste Grupo, que apesar de ter durado pouco tempo,conseguiu cativar não só na década de 60 mas ainda actualmente.
Uma prova disso é que praticamente toda a adolescência ouvi Doors e hoje em dia os jovens ainda ouvem Doors.

O filme retrata com extrema transparência a curta vida de Jim Morrisson(apenas 28 anos) vivida a 200%,com todos os seus extremos ,toda a sua incompreensão(típica de grandes mentes).
As suas letras falam constantemente de revolta ,de ir contra as regras estipuladas pelas autoridades,uma vontade de atingir a liberdade,de ultrapassar a liberdade física para a espiritual isso nota-se na forma como constantemente fala da morte (uma passagem).
Uma pessoa incompreendida mas fascinante na sua loucura.

E lá dizia o ditado "de sábio e louco todos temos um pouco" e talvez seja essa "loucura" que cativa as pessoas já que muitas vezes têm vontade de fazer determinadas coisas,de enfrentar e ultrapassar certas regras mas não têm coragem por isso admiram quem o faz.Isso aconteceu na década de 60,a época do "free spirit" e ainda se reflecte um pouco nos nossos dias,pelo menos quando ouço Doors também sinto um pouco dessa libertação de espírito...

Voltando ao filme,penso que está praticamente dito,em suma ,excelente,relata na perfeição a breve vida deste grupo que ,embora hoje em dia estejam novamente em palco,não são a mesma coisa,já que a estrela principal,a que concentrava todos os focos, toda a atenção e todo o carisma, já não se encontra lá...

Um poeta alucinado ,incompreendido ,mas que já faz parte da constelação de celebridades...

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